Três meses se passaram do último post até esse, se não leu, rola para baixo e leia, é uma reflexão sobre eu quiser ter desistido de ser consultor de imagem…

Agora voltei aqui para, se os cosmos ajudarem, criar uma rotina e postagens toda semana… Me deem sugestões para que eu possa desenvolver assuntos que são do interesse de vocês, please…

Vou recomeçar falando de mala de viagem, quem me segue sabe que tem um mês que retornei das minhas férias, passei 13 dias na Europa entre o fim de dezembro e começo de janeiro.

Visitei 3 cidades, Viena, Budapeste e Milão. As duas primeiras não conhecia e não fazia ideia do que esperar. Milão já conheço de outras viagens, então estava mais sussa quanto a que tipo de roupa usar. É sempre bom pesquisar antes os costumes do lugar para não ter nenhum contratempo e acabar ficando numa “saia justa” por um dress code equivocado.

Por não saber o que esperar a gente fica um pouco ansiosa, essa ansiedade aumentou porque foi a primeira vez que viajei na época de inverno, sou mega friorenta, daquelas que tem blusa de frio no carro em pleno verão, então estava bem apreensiva em relação ao frio.

Em setembro passado estive nos Estados Unidos, e prevendo essa viagem do fim do ano fui até a loja Uniqlo para comprar roupas térmicas (essa marca é show de bola, tecnologia japonesa de ponta e roupa com um pouco de designer de moda – eeeeehhh). Então, comprei 3 blusas segunda pele, sendo 2 decote V e 1 gola alta, uma calça e 2 jaquetas (tudo térmico gente), porque me disseram que não adianta a gente colocar mil camadas de roupas se a base não for roupa que deixa a gente aquecido, bem verdade isso, te garanto.

Outro dilema, a gente tinha dois vôos internos, o que permitia apenas 23kg de bagagem de porão, e a mala de inverno sabemos que tende a pesar mais por conta das roupas dessa época que são maiores e mais pesadas que as de verão.

Então a matemática que eu fiz foi a seguinte:

Essa quantidade estipulei com base que era frio (temperatura de 0 grau) o que me fez trocar menos roupa por conta de suor. Então tranquilo usar uma blusa 3 vezes e a calça 4 como foi o caso (com isso treinei mega o desapego – aliás essa viagem meu deu uma outra noção e dimensão de moda, imagem e estilo – vai render posts futuros e também videos, me aguardem).

Eu levei as seguintes peças:

3 calças – 1 jeans – 1 – resinada – 1 tecido (a calça de couro que vocês viram nas fotos fui com ela no vôo – otimizar é o esquema de fazer mala)

1 saia de couro preta

levei 6 tricôs pesados e 3 camisas (1 jeans 1 preta e 1 branca de seda)

1 moletom bem estiloso com mangas de pelúcia

1 vestido longo (drees code da noite de ano novo era obrigatório traje black tie, o que é um saco, pois é uma roupa que não se usa depois)

1 colete de pêlo longo

1casaco de inverno preto longo

1 caso de pêlo cinza

2 jaquetas térmicas (usava elas por baixo do casaco e por cima do tricô e da blusa térmica – hahahahahahah)

1 trench coat bege (fui com ele no vôo – mas não me resolveu muito a vida por lá)

1 bota over the knee

1 bota de onça (tenho um quê com calçado de onça, acho salvador e incrementador de look)

1 bota preta salto baixo (que usei no vôo e todos os dias da viagem)

Por medo de passar frio mesmo eu levei mais 3 tricôs fininhos que não usei…

As roupas íntimas contabilizei uma troca por dia + 3 calcinhas extras porque a gente nunca sabe o que pode acontecer.

Levei 3 cachecóis 3 gorros 1 chapéu

5 blusas térmicas (segunda pele), 1 calça térmica e 2 meias térmicas (botava a meia normal depois a térmica)

Os casacos eu já havia embalado a vácuo para poder caber na mala…

Essas foram as roupas que levei, já as coisas de banheiro coloquei tudo em embalagem pequena, de viagem mesmo, que pode ser comprado em farmácias e lojas de cosméticos.

Normalmente eu compro esses itens quando chego no destino da viagem, para evitar peso mesmo (essa compra é até contabilizada no orçamento), mas como chegamos lá dia 30/12 às 23h, não tinha onde comprar e no dia 31 eram poucos lugares que estavam aberto, então não arriscamos.

Maquiagem também levei pouquinho, escolhi uma base que consigo construir camada de cobertura (de dia mais leve e a noite mais pesada), trio de sombras, um batom nude e um vermelho, e rímel. Ah, levei hidratante, muito aliás, porque minha pele que é mega oleosa chegou a descamar de tão ressecada que ficou por conta do frio.

Levei uma mala com 17kilos, o que foi ótimo pois eu consegui sozinha circular com ela, não fiquei dependendo do marido para tirar da esteira, colocar na esteira, subir ela no trem, enfim, foi mega prática. Já levei os looks montados para 7 dias, os demais dias repeti combinação ou criei nova na hora com o que tinha. Isso é ótimo porque realmente facilita a vida.

Se você leva roupas com cores que combinem entre si não tem como dar errado.

Nessa viagem descobrir que além de viajar com a mala leve, acabei ficando mais leve também, pois com toda essa organização me sobrou tempo para outras coisas (uns minutos de sono a mais, mais tempo para o café da manhã). Realmente não ter que se preocupar com roupa é libertador.

Ah, fiz essa montagem de um look e suas váaaarias camadas para vocês entenderem como eu saia do hotel.

Sim, eu saia empacotada, chegava no local e desmontava tudo porque todos os lugares tem aquecimento, ou seja, o que tinha por baixo dos casacos tinha que ser arrumado, nesse dia da foto fomos à um concerto de Mozart e Strauss, o que pedia um look mais arrumadinho, então optei pela saia.

É isso aí pessoal, até mais.

Beijos

Jack Brossi