Porque eu gosto da Animale? Porquê é uma marca que tem em seu DNA uma mulher firme e elegante, mas um elegante cool, moderno. Apesar de sempre rolar umas alfaitarias não é aquela coisa engessada, a mulher fica feminina e sexy, é uma roupa que vai do trabalho a diversos eventos noturnos. É multifuncional. E com tudo isso tem como não gostar? Me diz?

A inspiração de Vitorino Campos, estilista da label, para esse verão foram os famosos balneários franceses frequentados pela sociedade abastada entre as décadas de 20 e 60. E essas férias em destinos exóticos que eram regadas a muito champanhe, jogos de tênis, brunchs, jantares em petit comitê para um grupo bem seleto conhecido como Café Societyte.

Mas a coleção está bem longe da nostalgia do brilhantismo de idos tempos. Porém a excelência e o glamour foram o fio condutor das criações.

Vitorino captou bem a silhueta alongada dos blazers junto as calças cigarretes formando o conjuntinho muito usado nos anos 60. A transparência dos ops em seda faz referência os anos 20, juntamente com os decotes mais aprofundados.

Na cartela de cores começamos com o branco, e as transparências na seda, migrando para estampas florais nos tons de limão e verde-lima, laranja e coral, passando rapidamente para o preto e branco, listras, geométricos e por fim o total black.

A coleção trás uma alfaiataria nem muito reta e nem esvoaçante, está na medida e com algumas peças que em composição criam diversos volumes e movimentos. Podemos perceber que o blazer alongado, as capas mais longas e as jaquetas que vimos no inverno permanecem em tecidos mais leves no verão.

Ficha técnica:

DIREÇÃO CRIATIVA

Beth Nabuco

ESTILISTA

Vitorino Campos

VP DE ESTILO

Claudia Jatahy

STYLING

Yasmine Sterea

DIREÇÃO DE DESFILE

Zee Nunes

TRILHA

Max Blum

INSPIRAÇÃO

Café Society

MATERIAIS

Algodão piquet, seda pesada, organza, malhas lisas e texturizadas, crepe de lã virgem, crepe de chine e crepe bordado*

Beijos

Jack Brossi